Instituto Superior Técnico

Direção de Recursos Humanos

Saúde Mental

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a saúde mental assume-se como um estado de bem-estar em que o indivíduo tem noção das suas capacidades, consegue lidar com as tensões normais da vida, trabalha de forma produtiva e frutífera e é capaz de contribuir para a comunidade em que insere.

É neste sentido que valorizar a saúde mental dos trabalhadores e investir na criação de um ambiente de trabalho saudável são ferramentas para aumentar a produtividade de uma instituição ou empresa.

 

Os dados portugueses revelam que mais de metade dos portugueses (57%) admite já ter estado perto de sofrer de um burnout ou esgotamento mental – “um síndrome resultante de stress crónico no local de trabalho”, segundo a OMS.

Um trabalhador estressado e esgotado é um trabalhador ausente e pouco produtivo.

Para evitar estes cenários a Comissão Europeia ressalvou, num relatório, a importância de promover ambientes de trabalho saudáveis, tendo em atenção os seguintes parâmetros:

 

  • Funções do trabalhador – Pouca variedade de tarefas, trabalho fragmentado ou sem sentido;
  • Carga de trabalho – Sobrecarga ou subcarga de trabalho, ritmo de “fábrica”, elevada pressão de tempo, constantemente sujeito a prazos;
  • Horário de trabalho – Trabalho por turnos, trabalho noturno, horários de trabalho inflexíveis, imprevisíveis, longos ou insociáveis;
  • Controlo de chefias – Pouca participação na tomada de decisões, falta de controlo sobre a carga de trabalho;
  • Ambiente de trabalho – Equipamento inadequado, disponibilidade de equipamentos, pouca manutenção, más condições ambientais, tais como falta de espaço, iluminação deficiente, ruído excessivo;
  • Cultura da empresa – Comunicação deficiente, baixos níveis de apoio à resolução de problemas e ao desenvolvimento pessoal, falta de definição ou de acordo sobre os objetivos organizacionais;
  • Relações interpessoais – Exclusão ou isolamento social ou físico, más relações com os superiores, conflitos interpessoais, falta de apoio social, assédio, intimidação;
  • Cargo de trabalho – Ambiguidade e/ou conflito de papéis, peso da responsabilidade;
  • Desenvolvimento de carreira – Estagnação e incerteza na carreira, promoção insuficiente ou excessiva, má remuneração, insegurança no emprego, baixo valor social do trabalho;
  • Conciliação vida-trabalho – Conflito entre as exigências do trabalho e de casa, pouco apoio em casa, problemas de dupla carreira.